terça-feira, 29 de março de 2011
MOÇÃO DE REPÚDIO À RENÚNCIA FISCAL
Este modelo causa uma grande distorção na distribuição de recursos, centralizando-os nas metrópoles, aprofundando, assim, as desigualdades na distribuição de investimentos que provém de tributos e são, portanto, recursos públicos.
A renúncia fiscal beneficia projetos artísticos alheios à diversidade da produção existente, já que viabiliza produções que atendam a lógica do mercado. Além disso, exclui a maioria da população brasileira ao acesso à cultura, impondo ingressos a custos elevados e outras estratégias de exclusão.
Por não vislumbrarmos outra possibilidade além do compromisso do Estado em garantir investimento direto na cultura, sem intermediações do setor privado, exigimos a extinção do modelo de renúncia fiscal.
Carta de Osasco
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
A ARTE NÃO VAI PARAR!!! Manifesto no RS!!!
POLÍCIA TENTA PARAR APRESENTAÇÃO DE TEATRO DE RUA NA ESQUINA DEMOCRATICA!!! E NÓS, VIVEMOS UMA DEMOCRACIA???
16/10/2010: A Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA... apresentava seu espetáculo de Teatro de Rua “Árvore em Fogo”, quando vários soldados da Brigada Militar tentaram interromper a apresentação com ameaças de prisão e gritos para intimidar os atores.
O Grupo Teatral, em um ato de resistência, levou a apresentação até o final. Quando foi detido. Não podendo deixar o local, nem levar o material cênico embora, seguiram para a Delegacia de Polícia, para “identificação”. Um cidadão que passava resolveu não ficar calado diante de tão absurda atitude dos soldados: se identificou como advogado e os acompanhou.
Argumento da BM para interromper a apresentação: "algumas pessoas não estavam gostando" (???). Depois de algum tempo de discussão, foram identificados e liberados.
...enquanto isso, quantos crimes de fato estariam ocorrendo nas proximidades??
Esta intervenção da BM desrespeita o Artigo 5º da Constituição Federal de 1988 que diz: "É LIVRE A EXPRESSÃO DA ATIVIDADE INTELECTUAL, ARTÍSTICA, CIENTÍFICA E DE COMUNICAÇÃO INDEPENDENTEMENTE DE CENSURA OU LICENÇA"
Este foi mais um ato estúpido, inexplicável e inconstitucional da Polícia.
Em nome de todos os artistas trabalhadores do Rio Grande do Sul, expressamos:
A ARTE NÃO VAI PARAR!
Repudiamos a repressão da Brigada Militar! Arte não é crime, é um direito de todos!
Abaixo ao desrespeito com os artistas, à burocratização e cobranças para utilização de espaços públicos que são nossos espaços, pertencentes ao povo!!
Carta do Rio Grande do Sul
- Contribuir para o desenvolvimento do fazer teatral de rua no Brasil e na América Latina;
- Lutar por políticas públicas culturais com investimento direto do Estado, por meio de fundos públicos de cultura, garantindo assim o direito à produção e ao acesso aos bens culturais a todos os cidadãos brasileiros;
- Possibilitar as trocas de experiências artísticas entre os grupos de teatro da rede;
- Reafirmar a necessidade de uma nova ordem por um mundo socialmente justo e igualitário.
A Rede Brasileira de Teatro de Rua, criada em março de 2007, em Salvador/Bahia, é um espaço físico e virtual de organização horizontal, sem hierarquia, democrático e inclusivo. Todos os artistas-trabalhadores, grupos de rua e afins pertencentes a RBTR podem e devem ser seus articuladores para, assim, ampliar e capilarizar, cada vez mais, suas ações e pensamentos.
O intercâmbio da Rede Brasileira de Teatro de Rua ocorre de forma presencial e virtual, entretanto toda e qualquer deliberação é feita nos encontros presenciais, sendo que seus membros farão, ao menos, dois encontros anuais de forma rotativa de maneira a contemplar todas as regiões do país. Os articuladores de todos os Estados, bem como os coletivos regionais, deverão se organizar para participarem dos encontros.
Os articuladores da Rede Brasileira de Teatro de Rua, com o objetivo de construir políticas públicas culturais mais democráticas e inclusivas, defendem:
- Pela imediata regularização da ocupação definitiva do Hospital Psiquiátrico São Pedro, pelos grupos: Oigalê, Povo da Rua, Caixa Preta, Falus & Stercus e Neelic, que tem sua origem e desenvolvem seu trabalho artístico e cultural na cidade de Porto Alegre/RS.
- A representação do teatro de rua nos colegiados setoriais e conselhos das instâncias Municipal, Estadual e Federal;
- A aprovação e regulamentação imediata da PEC 150/03 (atual PEC 147), que vincula para a cultura, o mínimo de 2% do orçamento da União, 1,5% no orçamento dos estados e Distrito Federal e 1% no orçamento dos municípios;
- Reformulação da lei 8.666/93 das licitações, convênios e contratos, com a criação de um capítulo específico para as atividades artísticas e culturais, que contemple nas alterações, a extinção de todas e quaisquer formas de contraprestação, considerando que o trabalho artístico de rua já cumpre função social.
- A extinção da Lei Rouanet e de quaisquer mecanismos de financiamentos que utilizem a renúncia fiscal, por compreendermos que a utilização da verba pública deve se dar através do financiamento direto do Estado, por meios de programas e editais em formas de prêmios elaborados pelos segmentos organizados da sociedade;
- A criação de programas específicos que contemplem: produção, circulação, formação, registro e memória, manutenção, pesquisa, intercâmbio, vivência, mostras e encontros de teatro de rua.
- Criação de um programa interministerial (MINC/MINISTÉRIO DAS CIDADES) em parceria com os Estados e Municípios para a construção e/ou reforma de espaços públicos (praças, parques e outros), adequando-os as necessidades dos artistas e trabalhadores das Artes de Rua, além da inclusão imediata destes espaços no programa de construção dos equipamentos culturais do PAC.
- Que os espaços públicos (ruas, praças, parques, entre outros), sejam considerados equipamentos culturais e assim contemplados na elaboração de editais públicos, Plano Nacional de Cultura e outros;
- Garantir a aplicação dos recursos obtidos através da extração do petróleo na região pré-sal, para o teatro de rua.
- A criação de um programa nacional de ocupação de propriedades públicas ociosas, para sede do trabalho e pesquisa dos grupos de teatro de rua;
- A extinção de todas e quaisquer cobranças de taxas, bem como a desburocratização para as apresentações de artistas-trabalhadores, grupos de rua e afins, garantindo assim, o direito de ir e vir e a livre expressão artística, em conformidade com o artigo 5º da Constituição Federal Brasileira;
- Que os editais para as artes sejam transformados em leis para garantia de sua continuidade, levando em consideração as especificidades de cada região (ex: custo amazônico);
- Que os editais Myriam Muniz e Artes Cênicas de Rua sejam publicados no primeiro trimestre de cada ano com maior aporte de verbas e que seja publicada a lista de projetos contemplados e suplentes, e a divulgação de parecer técnico de todos os projetos avaliados;
- Criar, dentro do fundo setorial de artes cênicas, o edital: “Prêmio Brasileiro de Teatro de Rua”, levando em conta as especificidades de cada região, bem como a ação continuada e comprovada de grupos, cias, coletivos e artistas conforme proposta da Rede Brasileira de Teatro de Rua;
- Que os editais sejam regionalizados e sejam criadas comissões igualmente regionalizadas e indicadas pelos artistas, bem como a criação de mecanismos de acompanhamento e assessoramento dos artistas-trabalhadores e grupos de teatro de rua e afins;
- Promover o maior intercâmbio entre o Brasil e demais países da América Latina, através de programas específicos;
- Que as estatais contemplem com equidade, em seus editais, o teatro de rua, respeitando o critério de regionalização;
- O direito à indicação de representantes do teatro de rua nas comissões regionalizadas dos editais públicos;
- Exigimos o apoio financeiro da Funarte aos Encontros Nacionais e Internacionais de Teatro de Rua, tendo como foco a América Latina, no valor equivalente ao montante que é repassado àqueles realizados pela Associação dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil.
- Que seja incluído dentro das Universidades, instituições de ensino e escolas técnicas, matérias referentes ao estudo do Teatro de Rua, da Cultura Popular Brasileira e do teatro da América Latina.
- A valorização e financiamento das publicações e estudos de materiais específicos sobre teatro de rua e manifestações da cultura popular, respeitando sua forma de saber enquanto registro.
- Que o MINC realize uma reforma na diretoria de Artes Cênicas da FUNARTE, transformando as atuais coordenações em diretorias setoriais de Teatro, Circo e Dança.
- Inclusão dos programas setoriais nos mecanismos do Procultura;
- O 8º Encontro de Articuladores da Rede Brasileira de Teatro de Rua acontecerá em Campo Grande, Mato Grosso do Sul concluindo o ciclo de encontros presenciais em todas as regiões do Brasil.
O Teatro de Rua é um símbolo de resistência artística, comunicador e gerador de sentido, além de ser propositor de novas razões no uso dos espaços públicos abertos. Assim, instituímos o dia 27 de março, dia mundial do teatro e dia nacional do circo, como o dia de mobilização nacional por políticas públicas, e conclamamos os artistas-trabalhadores, grupos de rua e afins e a população brasileira a lutarem pelo direito à cultura e à vida.
Reunidos nestes 6 dias, ficou decidida a localidade do próximo encontro, que será sediado na região Centro Oeste, no Estado do Mato Grosso do Sul.
“A rua é sempre o firmamento de toda arte” - Ray Lima
06 de maio de 2010Canoas / RS
Rede Brasileira de Teatro de Rua
sexta-feira, 23 de abril de 2010
7º Encontro Brasileiro de Teatro de Rua
artistas e encanta o público gaúcho!
Está confirmado o 7º Encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua, que ocorre de 1 a 6 de Maio em Canoas – RS. O principal objetivo da organização do evento é apresentar, pensar e planejar o teatro de Rua, através de uma mostra de 17 peças teatrais brasileiras e do Mercosul, além de fomentar a arte e os artistas através de encontros e debates sobres os temas pertinentes a arte teatral ao ar livre.
Entre as apresentações estão confirmados importantes grupos nacionais como Cirquinho do Revirado (SC), Mamulengo da Folia (PE), Cia Circo Teatro Capixaba (ES), Bando La Trupe de Natal/RN e do Mercosul, como Grupo Circo Vê de Buenos Aires – Argentina.
As atrações estaduais ficam com os grupos De Pernas Pro Ar (Canoas), Cia TIA (Canoas), Timbre de Galo (Passo Fundo) Hora Vaga (Garibaldi), Ueba - Produtos Notáveis (Caxias do Sul). Da capital apresentam-se a Oigalê Cooperativa de Artistas, Grupo Manjericão, Grupo Mototóti, Povo da Rua teatrodegrupo, Cambada do Teatro em Ação Direta Levanta Favela..., Cia. UmPédeDois e Cia. Teatro Di Stravaganza.
O Encontro ainda recebe, além de um articulador de Teatro de Rua de cada estado brasileiro, o Núcleo de Pesquisadores de Teatro de Rua.
As apresentações, todas gratuitas, irão ocorrer entre os dias 1 e 3 de maio, respectivamente, no Parque Eduardo Gomes, Praque Capão do Corvo e Centro de Canoas, nas proximidades Calçadão/Prefeitura e os debates dos membros da Rede Brasileira de Teatro de Rua – RBTR - acontecerão na sede da AABB.
O 7º Encontro de Articuladores da Rede Brasileira de Teatro de Rua e o 1º Encontro de articuladores do Mercosul é uma realização da RBTR e da RBTR-RS, com apoio da Prefeitura Municipal de Canoas e Ministério da Cultura - Funarte.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
versos diversos sobre alguns espetáculos que vi
Júnio Santos
I
Como falar da vaidade
Sem machucar os sentidos
Sem ser artista ou bandido
Sem se perder na maldade
Sem ser o pai da bondade
O dono da sabedoria
Mais sabendo que o dia-a-dia
Transforma a nossa ação
Faz nos sentir pé no chão
Dono do que se cria
Como citar as diferenças
Espalhadas pelo mapa
Se uns chamam pinha outros atas
E cada um tem sua crença
Vai da chula a excelença
Essa arte popular
Difícil de comentar
E fazer comparação
Cada um com sua razão-emoção
E forma de atuar
III
CARAVANA DA ILUSÃO
Com um cortejo entoado
Figurino engomado
Excesso de concentração
O toque da percussão
Dando clima a velha ação
A comédia e o dramalhão
A introspecção do ator
A presença latente do diretor
Ausência da manifestação
IV
O TIMBRE QUE O GALO deu
Mudou o cheiro e a cor
E nem mesmo o velho andor
Separando o meu e o seu
A em - cena – a - ação reteu
No plano particular
O que posso afirmar
É que o espaço não tá perdido
O palco não faz sentido
O chão é o nosso lugar
A CIA DE TEATRO DI STRAVAGANZA
Chegou pra fazer folia
Mais parece aquele dia
Não tava mesmo pra dança
No grupo havia mudanças
E dava pra gente notar
Alguma coisa no ar
Comendo o ritmo e o tempo
Palavras jogadas ao vento
Um entra e sai sem parar.
O MANJERICÃO e seu dilema
Circo, palhaço, teatro, ator
Onde vais, onde estou
Onde deixamos o poema?
Como não criar problema
Não quebrar a tradição
Manter a cor da razão
Que o palhaço eternizou
Abrir a roda com amor
Manter no centro a paixão?
VII
Fiquei de PERNAS PRO AR
Com os bonecos gigantes
Reunindo num instante
Tanta gente pra brincar
Não sai mais do lugar
Com a poesia circulando
Todos se comunicando
Sem importar com a idade
A mentira e a verdade
Na rua se encontrando
VIII
Brecht saiu da favela
Foi pra rua, foi pro chão
Tentou até dá as mãos
Mais quase não tocou nela
A prática ainda revela
O medo de se jogar
A forma de interpretar
Fechada no individuou
Criando paredes de vidro
Que se vê e não se pode tocar.
O tempo inimigo da rima
Inibiu a criação
Perdi a imagem da ação
Que antes estava em cima
Com isso caiu o clima
Não deu mais pra comentar
Mais sem med o de falar
Digo que fiquei encantado
Com o teatro mostrado
Nesse encontro popular
Junio Santos - Cervantes do Brasil
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Carta de Canoas
CARTA DE CANOAS/RS
3º ENCONTRO DE TEATRO DE RUA DA REGIÃO SUL
FÓRUM SOCIAL MUNDIAL 2010 – 10 anos
Os artistas trabalhadores e grupos da região sul – RS, SC e PR, pertencentes à Rede Brasileira de Teatro de Rua reunidos em Canoas, RS, entre os dias 25 e 29 de janeiro de 2010, realizaram o 3º Encontro de Teatro de Rua da Região Sul, dentro das atividades do Fórum Social Mundial – 10 anos, reafirmado a missão de lutar por políticas públicas culturais com investimento direto do Estado em todas as instâncias: Municípios, Estados e União, endossando ainda, a luta por uma nova ordem e por um mundo socialmente justo e igualitário.
Em busca do aperfeiçoamento dos sonhos dos articuladores da Rede, o 3º Encontro de Teatro de Rua da Região Sul consolidou em sua programação apresentações, oficinas, reflexões e discussões políticas. Esse modelo aponta um caminho possível para a realização de futuros encontros, possibilitando equilíbrio entre apresentações locais/regionais e a presença de articuladores nacionais.
A Rede Brasileira de Teatro de Rua, criada em março de 2007, em Salvador/Bahia, é um espaço físico e virtual de organização horizontal, sem hierarquia, democrático e inclusivo. Todos os artistas-trabalhadores e grupos de rua e afins pertencentes a ela podem e devem ser seus articuladores para assim, ampliar cada vez mais suas ações e pensamentos.
Os articuladores da região sul pertencentes à Rede Brasileira de Teatro de Rua, com o objetivo de construir políticas públicas culturais mais democráticas e inclusivas, defendem:
· A criação de programas de ocupação de propriedades públicas ociosas, para sede dos grupos de pesquisa e trabalho continuado, tornando-se centros de referência para o teatro de rua;
· Manutenção e permanência de espaços públicos que já possuem ocupação de grupos de pesquisa através de comodato e/ou convênios, como por exemplo o Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre/RS (com os grupos Oigalê, Povo da Rua e Falos e Stercus) e o espaço Centro Social e Cultural de Garibaldi/RS (com o grupo Hora Vaga);
· Que as instâncias públicas e privadas respeitem a tradição “de passar o chapéu” nas apresentações do teatro de rua, independente de haver ou não subvenção para a realização do espetáculo;
· Representações do teatro de rua nas comissões regionalizadas dos editais públicos, colegiados setoriais e conselhos das instâncias municipal, estadual e federal;
· Imediata implementação da Lei de Fomento de Porto Alegre, bem como a criação de novas leis em outros municípios dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná;
· Extinção da Lei Rouanet e da LIC/RS e de quaisquer mecanismos de financiamento que utilizem a renúncia fiscal;
· A utilização da verba pública através do financiamento direto do estado, por meios de programas e editais, em formas de prêmios, elaborados pelos segmentos organizados da sociedade;
· A criação de programas específicos a nível municipal, estadual e federal que contemplem: produção, circulação, formação, registro, documentação, manutenção e pesquisa, mostras e encontros para o teatro de rua e mérito artístico na capital e interior dos estados;
· Mostras de teatro de rua, com encontros da rede estadual ou nacional de teatro de rua, dentro dos festivais já consagrados da Região Sul, como por exemplo: Porto Alegre Em Cena, Caxias em Cena, Iznard Azevedo, Festival de Curitiba, Festival de Joinville, Festival de Londrina, Fetel e Ponta Grossa, entre outros;
· A permanência de pelo menos um articulador de cada grupo durante os Festivais, Mostras e Encontros, possibilitando o intercâmbio e a troca de experiências;
· Que os espaços públicos (ruas, praças, parques, entre outros), sejam considerados equipamentos culturais e assim contemplados na elaboração de editais públicos e no Plano Nacional de Cultura;
· A extinção de todas e quaisquer cobrança de taxas, bem como a desburocratização para as apresentações de artistas-trabalhadores, grupos de rua e afins, garantindo assim o direito de ir e vir e a livre expressão artística, em conformidade com o artigo 5º da Constituição Federal Brasileira;
· Que os editais para as artes sejam transformados em leis para garantia de sua continuidade, fomentando também o intercâmbio entre companhias de diferentes cidades;
· Que os editais Myriam Muniz e Artes Cênicas de Rua sejam publicados no primeiro trimestre de cada ano com maior aporte de verbas e que seja publicada a lista de projetos contemplados e suplentes, e a divulgação de parecer técnico de todos os projetos avaliados;
· Que os editais sejam regionalizados e sejam criadas comissões igualmente regionalizadas, tendo ainda a atribuição de acompanhar o projeto até sua finalização com os respectivos pareceres;
· Que as estatais contemplem com equidade, em seus editais, o teatro de rua, respeitando o critério de regionalização;
· Apoio financeiro da Funarte aos Encontros de Teatro de Rua;
· Que os grupos de teatro de rua desenvolvam ações coletivas nos seus espaços durante seus eventos;
· Criação de Fundos Estaduais, tendo uma proporcionalidade entre capital e cidades do interior.
O Teatro de Rua é um símbolo de resistência artística, comunicador e gerador de sentido, além de ser propositor de novas razões no uso dos espaços públicos abertos. Assim, reafirma-se o dia 27 de março, dia mundial do teatro e dia nacional do circo, como o dia de mobilização nacional por políticas públicas, e conclama-se os artistas-trabalhadores, grupos de rua e afins e a população brasileira a lutarem pelo direito à cultura e à vida.
“Eu não faço teatro. Eu faço vida. Eu não vou ao povo, eu sou povo.” Junio Santos
“Teatro de rua no Brasil, sozinho, nunca mais.” Richard Righetti
29 de janeiro de 2010
Fórum Social Mundial – 10 anos
Parque Eduardo Gomes – Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil
domingo, 31 de janeiro de 2010
3º Encontro de Teatro de Rua da Região Sul
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
3º Encontro de Teatro de Rua da Região Sul
Na programação, totalmente gratuita, acontecerão oficinas de teatro, apresentações de 11 Grupos Gaúchos, e Grupos de SC, PR e SP, além de debates com os convidados: Junio Santos (Grupo Cervantes do Brasil e Movimento Escambo), Jussara Trindade e Richard Righetti (Núcleo de Pesquisadores do Teatro de Rua no Brasil). Ainda durante o Encontro será lançado o Almanaque Comemorativo dos 21 Anos do Grupo Off-Sina, e distribuídos exemplares da Revista RUA da Rede Estadual de Teatro de Rua RJ.
Confira a programação AQUI!
Dia 25/01:
11h - Espetáculo "A Caravana da Ilusão" ; Povo de Rua-Teatro de Grupo (POA/RS) no Calçadão/Centro
Dia 26/01:
10h - Espetáculo "O Dilema do Paciente"; Grupo Teatral Manjericão (POA/RS) no Calçadão/Centro
11h - Espetáculo "Sacra Folia"; Cia Teatro di Stravaganza (POA/RS) no Calçadão/Centro
17h - Espetáculo "Mira! Extraordinárias Diferenças, Sutis Igualdades"; Grupo De Pernas Pro Ar (Canoas/RS) no Calçadão/Centro
17h - Espetáculo "Auto da Paixão e da Alegria"; Grupo Timbre de Galo (P. Fundo/RS) em frente à Prefeitura (R. 15 de Janeiro, nº11)
18h - Espetáculo "Miséria Servidor de Dois Estancieiros" Grupo Oigalê (POA/RS) na Pça Pio X/Mathias Velho
19h - Espetáculo "O Homem da Cabeça de Papelão"; Grupo Hora Vaga (Garibaldi/RS) na Pça Mª Imaculada Rio Branco
19h - Espetáculo "Histórias de Circo Sem Lona"; Cia. TIA (Canoas/RS) na Pça da Brigada Guajuviras
20h30min - Debate/Palestra com Junio Santos (Grupo Cervantes do Brasil e Movimento Escambo / RN) e Lançamento do Almanaque Comemorativo dos 21 Anos do Grupo Off-Sina e distribuição da Revista RUA, da Rede Estadual de Teatro de Rua do RJ. Em Galpão no Parque Eduardo Gomes
Dia 28/01:
9 às 12h e 14 às 17h - 3º Encontro RBTR Sul. Em auditório no La Salle (Canoas/RS)
19h - Espetáculo "Pindorama: A Saga de um Cristo"; Grupo Nativos da Terra Rasgada (SP) no Calçadão/Centro
20h30min - Confraternização. Em Galpão do Parque Eduardo Gomes
Dia 29/01:
9 às 12h e 14 às 17h - 3º Encontro RBTR Sul. Em auditório no La Salle (Canoas/RS)